quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Beringela Grelhada (Trilogia 108)

A resposta do Luís às cenouras da semana passada foram as beringelas...
Do Amândio nem sei bem mas, aqui em casa, beringelas só recheadas e estas grelhadas que descobri há bem pouco tempo, mas que faço só para mim.


Escolhi uma beringela bem firme.
Lavei-a, sequei-a num pano e cortei fatias longitudinais.
Mergulhei as fatias em água fria com algum sal durante 10 minutos, mais ou menos.
 Sequei-as bem e grelhei-as na chapa bem quente, dos dois lados.


Fiz um molho com azeite, alhos picados e folhas de coentros.
Temperei com for de sal e pimenta moída.


Coloquei as fatias de beringela grelhadas em camadas que fui regando com o molho de azeite e coentros, enquanto estavam quentes.


Achei-as sensaboronas, alegradas pelo molho que estava delicioso...


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Bife de Atum Grelhado

Sobrou um bife grandão de atum de um trio de 3...
Chegou para um almoço a 2, num domingo destes.


O bife de atum esteve de molho em água bem fria, durante umas 2 horas.
Sequei-o bem e grelhei na chapa muito quente, apenas o tempo suficiente para ganhar cor sem ficar seco.


Num tacho, entretanto, deitei azeite, 3 dentes de alho laminados, 2 cebolas cortadas em meias luas e meio pimento vermelho cortado em tiras.
Deixei-os rebolar durante uma meia hora, refrescando com borrifos de vinho branco.


Mergulhei o bife de atum grelhado neste molho, deixando-o impregnar-se dos sabores, dos 2 lados.
Introduzi também, no tacho, batatinhas cozidas com pele e depois peladas.


E ficou bom… muito bom mesmo!



domingo, 25 de novembro de 2012

(Um) Frango com Caril

Meio frango do campo e um caril indiano para provar, fizeram-me ir em busca de um frango com caril, desta vez sem o habitual leite de coco.
Achei este (que até já era galinha),mas que me conquistou definitivamente...


Cobri o fundo de um tacho com azeite e deitei 3 dentes de alho esmagados, 2 cebolas cortadas em meias luas e 1 colher de sopa do caril (em pó).
Juntei os pedaços de frango e deixei-os rebolar no azeite bem quente até dourarem.


Deitei então 1 pacote de polpa de tomate e cobri com vinho branco.
Envolvi, tapei o tacho e deixei estufar durante cerca de 1 hora, em lume brando.


Introduzi então, no tacho, meias batatas e pedaços de cenouras que estufaram mais meia hora, mais ou menos.


Mérito da receita ou do caril?
Um dos melhores que já saíram da minha cozinha de certeza...



sábado, 24 de novembro de 2012

Filetes de Espada Preto com Banana

Estes filetes, de espada preto, tiveram inspiração nestes bifes com peru e ananás...


Temperei 6 filetes de espada preto com sal, pimenta rosa moída e sumo de limão.
Deixei-os descansar durante cerca de 1 hora.
Sobre três deles coloquei rodelas de banana e uma farripas de mozarella.
Cobri-os com os outros três filetes, apertando.os com as mãos e prendendo.os com palitos.


Passei-o por farinha, ovo batido e pão ralado.
Dourei-os, dos dois lados, em azeite quente.
Escorri-os e servi-os com arroz.


A banana não ficou mal de todo (escolhi umas rijas, meias verdes), mas terei de confessar que prefiro o contraste agri-doce do ananás...


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bolo de Cenoura (Trilogia 107)

Quando disse cenoura ao Amândio e ao Luís pensei logo neste bolo que a minha mãe fazia frequentemente para grande satisfação do meu irmão e de mim própria...


Bati 4 ovos inteiros com 2 chávenas de açúcar, 1 chávena de manteiga amolecida e 3 cenouras raladas.


Juntei 2 chávenas de farinha misturadas com 1 colher de chá de fermento e coloquei a massa numa forma untada de manteiga e polvilhada de farinha.


Levei ao forno durante cerca de 40 minutos, deixando ficar húmido por dentro.


Desenformei e cobri com a seguinte cobertura ainda quente:
levei 1 pacote de natas ao lume, com 3 colheres de sopa de açúcar e 100 g de chocolate de barra em pedacinhos.
Mexi sempre e quando o chocolate derreteu deitei sobre o bolo.


Este é um bolo que só traz boas recordações!...




sábado, 17 de novembro de 2012

Arroz de Espada Preto

Do meu congelador saíram 3 filetes de espada preto que acabaram neste saboroso arroz de peixe...


Parti em pedaços 3 filetes de espada preto que rebolei em azeite e alhos picados, no tacho de barro.


Juntei meio pimento vermelho e deixei-os sobre lume brando o tempo suficiente para se conhecerem.
Temperei com sal e pimenta moída.


Juntei arroz carolino e o dobro do seu volume em água.
Mexi e deixei cozer por 10 minutos.
Entraram, então,no arroz, uma dúzia de camarões descascados.
Deixei sobre o lume mais 2 minutos, mais ou menos.


Para a próxima usarei camarões com casca para, depois de descascados. ferver as mesmas com as cabeças e depois usar o caldo da cozedura.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bifes de Peru com Ananás e Mozarella (Trilogia 106)

Amândio disse peru, sabendo que é ave que não está na lista das suas preferências... nem nas do Luís.
Veremos o que sai desta 106ª semana de trilogia.


Escolhi 4 bifes de peito de peru uniformes, dentro do possível e espalmei-os com o martelo dos bifes.
Meia hora antes, temperei-os com sal, pimenta moída, alho em pó e o sumo e raspa de um limão.
Guardei-os no frigorífico, tapados.


Sobre 2 dos bifes, coloquei pedacinhos de ananás e queijo mozarella ralado.
Aparei-os, dando-lhes a forma aproximada de um quadrado.


Coloquei os outros dois bifes sobre estes e espalmei-os com as mãos.
Usei palitos para ajudar a prender nas pontas.
Cortei cada um dos bifes ao meio.


Passei-os por farinha, ovo batido e pão ralado.
Fritei-os em azeite, dos dois lados para dourarem.
Escorri-os sobre papel absorvente, retirei-lhes os palitos e servi-os com arroz de ervilhas e cenouras.


E quem diria que já vamos na 106?

domingo, 11 de novembro de 2012

Bolo de Mel e Azeite

Este bolo espevitou-me a ideia de fazer um... mas não havia amêndoas.
Um simples link transportou-me até outro igualzinho, sem as amêndoas.
Perfeito!


Misturei 9 gemas com 1 dl de azeite, 1 dl de mel e a raspa de 1 limão.


Bati as 9 claras em castelo, juntei-lhes 250 g de açúcar e envolvi-as no preparado anterior.


Finalmente juntei 250 g de farinha de trigo com 1 colher de chá de fermento.
Levei ao forno quente, em forma untada de azeite e polvilhada com farinha, durante cerca de meia hora (até o palito sair limpo).


Ficou um senhor bolão... até pensei que ia verter da forma.
Mas não, deu-lhe para crescer na vertical sem causar desastres.
Ainda está a arrefecer!


Ainda há metade...

sábado, 10 de novembro de 2012

Salmonetes Grelhados com Molho de Manteiga

Hoje os salmonetes grelhados acabaram de marcar mais pontos do que os que costumo fazer no forno.
Ficaram bem mais rijinhos e saborosos!


Grelhei os salmonetes limpos e apenas temperados com sal.


Deixei que a pele dourasse dos dois lados.
Retirei-os para uma travessa.


Entretanto fiz um molho de manteiga,: em lume brando:
derreti 50 g da mesma, juntei salsa cortada e o sumo de 1 limão.
Temperei o molho com sal e pimenta moída e reguei com ele os salmonetes.
Acompanhei-os com batatas cozidas com pele que também reguei com o mesmo molho.


E agora?
Alguém adivinha qual dos 3 era o meu?



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Frango em Vinho Tinto com Cogumelos

É só um meio frango estufado lentamente em vinho tinto...


Num tacho com um fio de azeite e 2 colheres de sopa de banha deitei 2 rodelas grossas de salpicão cortadas em quatro, 3 dentes de alho picados e meio pimento verde e meio vermelho em tiras.
Levei um pouco ao lume.


Rebolei neste molho bem quente pedaços de meio frango do campo, para dourarem uniformemente.
Juntei então 2,5 dl de vinho tinto, tapei o tacho e deixei que o frango estufasse em lume brando durante uns 45 minutos, com o tacho tapado.


Destapei o tacho e juntei cogumelos frescos fatiados.
Deixei que os cogumelos se embrenhassem no frango, enquanto o molho apurava (cerca de 10 minutos).
Retirei do lume e salpiquei com salsa cortada.


Este frango, tão simples, foi uma maneira feliz de terminar um dia difícil...


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Sericaia (Trilogia 105)

Foi o Luís quem disse Alentejo, o que me fez logo pensar na sericaia.
Há quem diga que este doce fofo, com aroma de canela, é oriundo do Brasil e quem diga que é da Índia.
Foram as freiras do convento de Elvas e Vila Viçosa quem o tornou uma tradição alentejana.
Desta vez não faço ideia nenhuma do que virá do norte, pelas mãos do Amândio...


Levei meio litro de leite com um pau de canela, uma casca de limão e uma pitada de sal, ao lume, para ferver.
Deixei-o arrefecer.


Entretanto, bati 6 gemas de ovos com 250 g de açúcar, até obter um creme fofo e esbranquiçado.


Num tacho, aos poucos, misturei 6 colheres de sopa rasas de farinha com o leite, mexendo muito bem.
Juntei o creme de gemas e açúcar.


Levei a engrossar em lume brando mexendo frequentemente.
Retirei a casca de limão e o pau de canela e deixei arrefecer.


Bati as 6 claras em castelo e envolvi-as cuidadosamente no creme.
No tabuleiro de barro, untado com manteiga, fui deitando colheradas do preparado desencontradas: uma no sentido transversal e outra no sentido longitudinal.


Polvilhei abundantemente com canela e levei ao forno quente.


A sericaia cresceu e abriu fendas, como deve ser neste doce de forno.
Deixei arrefecer.


Em Elvas, este doce, é servido com as famosas ameixas da região...
Mas não deixa de ser uma bela sericaia quando não as tem.